27 de maio de 2013

Noticias do Futebol

Nestas noticias do futebol temos o Monaco em destaque:

Treinador do Monaco avisa: «Somos o novo Chelsea»

Claudio Ranieri, treinador do AS Monaco, avisou que o clube monegasco será «o novo Chelsea».
«Se o Monaco é o novo Chelsea? Vai ser. O presidente Rybolovlev quer conseguir grandes feitos. Já vencemos a 2.ª Liga e, agora, vamos lutar pelo terceiro lugar. Mas, para ter sucesso, não são precisos apenas avançados. Uma casa é construída a partir das fundações», afirmou o treinador italiano, em declarações à La Gazzetta dello Sport.
O Monaco está a atacar o mercado de transferências com contratações milionárias. O clube já gastou 70 milhões de euros na aquisição de James Rodríguez e João Moutinho.

Falcão e Valdés já estão no Mónaco para assinar

Segundo relatos veiculados na imprensa francesa e na imprensa espanhola, Radamel Falcao, do At. Madrid e o guarda-redes Barcelona, Victor Valdés já viajaram para o Mónaco a fim de assinarem o contrato e finalizarem as transferências.
Ao que parece, o Mónaco irá pagar a cláusula de rescisão de Falcao, no valor de 60 milhões de euros. O avançado colombiano, que se transferiu do FC Porto para o Atlético em 2011, deverá assinar um acordo válido por cinco temporadas.
Por outro lado, o guarda redes Valdés, há 11 épocas na equipa principal do Barcelona, já tinha decidido que não iria renovar e andava a ser cobiçado por inúmeros clubes. Aos 31 anos, o espanhol tinha mais um ano com os catalães, mas vai mesmo sair para outro campeonato.
É esperado que os dois jogadores façam os habituais testes médicos brevemente.

Um, dois, três, Benfica falha outra vez

Depois de ter perdido o campeonato e falhado a conquista da Liga Europa, o Benfica permitiu a cambalhota ao Vitória de Guimarães em dois minutos e perdeu a possibilidade de conquistar a Taça de Portugal. A equipa vitoriana ganha o troféu pela primeira vez na sua história.

Benfica e Vitória de Guimarães entraram em campo sem surpresas nos titulares. Jorge Jesus apostou em André Almeida para a lateral-esquerda, deixando Melgarejo no banco, Garay e Cardozo, que chegaram a estar em dúvida para a final, jogaram de início. Rui Vitória jogou com o que tinha, à semelhança do que fez durante toda a época, sublinhe-se, de forma muito meritória.
O Benfica entrou em campo tal como nos habituou ao longo da época, mostrando, de facto, que nove anos é muito tempo para estar afastado do palco da prova rainha do futebol português. Cavalgadas e técnica, com alguma precipitação à mistura e que resultava em passes falhados, as águias foram iguais a si mesmas nos primeiros minutos. Do outro lado, contrariando o cognome de Conquistadores, os vimaranenses pareciam baratas-tontas, atarantados, perdendo quase sempre o duelo num meio-campo muito povoado e sempre muito distante de Amidó Baldé, o homem mais adiantado dos vimaranenses mas incapaz de se safar sozinho das manobras defensivas do Benfica.
Tão fácil era que Maxi atrevia-se como há muito não se via, sempre muito participativo no esquema ofensivo das águias, como se provou no golo que inaugurou o marcador.
À tabela também conta
Ameaçou, ameaçou, até que ele chegou, apesar de forma pouco ortodoxa. Sem deixar o Vitória respirar o Benfica ameaçou o alvo logo aos dez minutos. Salvio na direita a bater o canto, Garay a cabecear para uma bela defesa de Douglas. Ele mesmo que logo a seguir voou para agarrar uma bela jogada protagonizada por Gaitán, na esquerda.
Não estava, de todo, a ser um grande jogo. Mais ainda porque do lado vitoriano a réplica era curta, inconsequente, quase sempre de contra-ataque e com pouco critério no último terço. Sem posse, e quase sem respirar, diga-se, tal a pressão do Benfica, que não deslumbrava mas acelerava, o Vitória de Guimarães só criou perigo à passagem da meia hora.
Tiago Rodrigues, reforço do FC Porto para a próxima temporada, correu meio-campo com a bola colada à ponta da bota, soltou para Ricardo que, atrapalhado pela oposição de Artur Moraes, que fez bem a mancha, atirou à malha lateral da baliza encarnada. Argh, ouviu-se no topo da bancada vitoriana, que ainda gritou golo, tal o desejo e a ilusão de ótica. Ainda os vimaranenses não acreditavam na oportunidade de golo desperdiçada, já o Benfica voltava à baliza contrária. Sem piedade, Maxi Pereira fez tudo bem na direita mas o cruzamento não saiu em condições, ficando à mercê de Kanu. Contudo, como um mal nunca vem só, o alívio saiu contra Nico Gaitán que, sem qualquer intenção de remate, acaba por fazer o golo encarnado. Foi pouco ortodoxo mas contou. Douglas fica caído na área incrédulo, olhando o céu.
Em cima do intervalo Addy ainda teve nos pés uma boa possibilidade de empatar a partida mas, falta de jeito ou nervosismo, mais a pressão de Maxi, acabou por chutar a relva e não a bola, caindo na área e ficando, inconsolável.

Vitória atrevido, Benfica com dois minutos fatais Rui Vitória deve ter puxado as orelhas aos seus jogadores ao intervalo, porque os vitorianos entraram melhor no segundo tempo. Mais ofensivos, mais seguros na defesa, a mostrar que os segundos 45 minutos seriam diferentes dos primeiros.
Tiago Rodrigues pegou na batuta, chegou-se à frente com perigo, para irritação de Jorge Jesus, que não queria uma equipa em serviços mínimos, a dormir à sombra da vantagem.
Mas o Benfica é fortíssimo no que diz respeito à zona ofensiva e apesar de apresentar alguma tremideira lá atrás e conceder alguns espaços no meio-campo, ameaçou o golo aos 13´, por Lima. Valeu El Adoua, providencial, a tirar a bola dos pés do avançado, chutando para canto.
A melhoria do Vitória resultou em perda de qualidade do Benfica, que diminuiu, e de que maneira, a posse de bola. Talvez por isso Jorge Jesus tenha decidido abdicar de um ponta de lança, lançando Urreta para o lugar de Cardozo.
O Vitória voltou a encolher, caindo por terra o fulgor apresentado no reatamento, e as águias cresceram, apesar de terem criado poucos lances de perigo e apenas ameaçando a baliza de Douglas  através de lances de bola parada. Quando já se fazia a festa nas bancadas, com os adeptos do Benfica assumindo a banda sonora dos fãs do San Lorenzo, Artur Moraes meteu água, fez asneira, da grossa, falhou um alívio e colocou a bola nos pés de Soudani, que empatou o jogo aos 79´.
Festejava-se o primeiro dos vitorianos e surgia o segundo. Ninguém queria acreditar e só se ouvia «Outra vez!» nas bancadas. Ricardo, que na próxima época vai jogar no FC Porto, rematou, a bola desviou em Luisão e entrou na baliza encarnada com Artur a não ficar, novamente, muito bem na fotografia.

O Benfica, que podia ter fechado a época com três troféus – campeonato, Liga Europa e Taça de Portugal -, volta a falhar num momento decisivo e perde a final. O Vitória de Guimarães junta-se ao restrito grupo de clubes com uma Taça de Portugal conquistada: Estrela da Amadora, Beira-Mar, Leixões e SC Braga.

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